Bolha social, quem nunca ouviu falar sobre isso?
Um tempo atrás, existia a ideia de que a internet ajudaria a aproximar os seres humanos, facilitando e estimulando a comunicação. Isso até que de certa forma é verdade. As redes sociais chegaram como expressão máxima desse desejo e permitiu que pessoas de todo o mundo se conectassem.
Na busca por oferecer uma experiência mais positiva aos usuários, contudo, elas acabaram formando uma bolha social.
E o que é uma bolha social?
Bolha social nada mais é que um conjunto de pessoas que partilham dos mesmos valores, cultura, gostos, hábitos etc. É quando entramos no Facebook/Instagram e só vemos as postagens das mesmas pessoas, aquelas que mais interagimos, comentamos e curtimos. O mesmo acontece com as páginas e com os grupos que seguimos e as publicações que curtimos e comentamos. Não é difícil encontrarmos críticas a isso, que é chamado de “conteúdo relevante”, uma vez que ele limita o contato com o diferente, dificultando o diálogo e o conhecimento de visões opostas das nossas. Ou seja, seria relevante para quem? Como decidir o que é relevante?
Isso pode causar uma “cegueira social”, dar a impressão que as pessoas são inimigas. Vimos algo semelhante nas eleições para presidente deste ano. Para o marketing digital, contudo, as bolhas sociais podem ser bastante interessantes e trazer bons resultados e oportunidades.
A bolha social e o marketing digital
No marketing, seja ele digital ou off-line, uma boa segmentação é fundamental para obter sucesso nas campanhas. É preciso falar para as pessoas certas, da maneira certa. Nesse sentido a bolha social contribui para gerar um filtro de público-alvo poderoso. Aí, sim, pensando assim, o “conteúdo relevante” se torna interessante. A partir da identificação dessas bolhas sociais é possível compreender de forma mais aprofundada aqueles que são seus potenciais clientes.
Isso porque elas são formadas a partir de uma conjunção de fatores que vão muito além dos gostos superficiais. Aquela segmentação de “unir o igual” e “afastar o diferente”, que nos aponta qual página você curtiu, que tipo de produto tem interesse, qual o tipo de comentário em determinado post etc. dá a oportunidade de as empresas utilizarem isso para dar um close certo no marketing digital. Entendendo quem é seu público-alvo é possível se aproximar deles e compartilhar seus valores e visões de mundo que sejam semelhantes aos deles.
Uma palavra que ouvimos muito hoje é a representatividade.
Então, ao trabalhar com o público dessa bolha social que sua marca tem a ver, em alguns casos vale a pena abraçar uma causa se for nessa causa que o seu público mais se concentra. Claro que esse movimento deve sempre ser baseado em verdades. Defender uma causa publicamente para se aproximar de um público, enquanto toma atitudes contraditórias, é um tiro no pé.
Ao menor sinal de que sua marca é “fake” ela será abandonada pelo seu público. E o pior: como já terá, também, a repulsa dos que pensam diferente da bolha social a qual tentou se aproximar, enfrentará dificuldades para se reconstruir. Mas o ideal é sempre procurar uma posição neutra.
Como exemplo, podemos usar, em relação ao público conservador, o desodorante Old Spice, cheio de clichês masculinos e humor. Já para o público LGBT, podemos pegar o exemplo d’O Boticário, que teve comerciais mostrando casais do mesmo sexo. Esses comportamentos se repetem nas redes sociais dessa marca para manter uma linha contínua de posicionamento da marca.
Com uma boa análise e planejamento, poderá conquistar bons resultados.
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