Alcançar a primeira página do Google é (ou ao menos deveria ser) o desejo de qualquer um que possui um site.
Segundo dados da imFORZA, 18% clicam na primeira ocorrência da busca realizadas, 10% clicam no segundo resultado e 7% clica no terceiro.
Ou seja, a maior concentração se mantém nas primeiras posições dos resultados. Poucas pessoas clicam na segunda página.
Mas aparecer no Google alcançando as primeiras posições é uma tarefa que a cada dia exige mais esforço.
Ao longo dos anos a gigante de tecnologia atualizou seus algoritmos sempre em busca de melhorar a experiência do usuário.
Como?
Com resultados mais relevantes e de qualidade nas pesquisas realizadas.
O algoritmo do Google
Antes de listarmos as atualizações, vale um adendo para explicar o que é esse tal de algoritmo do Google.
Nada mais é que uma fórmula desenvolvida pela empresa que permite aos sites relacionados à uma busca aparecerem no Google.
Esse algoritmo varre a internet e encontra as páginas que estejam relacionadas à palavra-chave do campo de pesquisa.
Mas, para aparecer na primeira página do Google, não basta conter o termo, é preciso, também, cumprir algumas exigências.
E são elas que são alteradas com o passar dos anos, como iremos te mostrar abaixo.
Aparecer na primeira página do Google: mudanças dos algoritmos ao longo dos anos
· Florida (2003)
O ano era 2003 e a internet começava a ganhar grande popularidade no mundo todo com a melhora da banda larga.
Nesse contexto, o Google, que já havia superado outros buscadores, lançou a sua primeira grande atualização, a chamada Florida.
Ela foi a responsável por fazer o Search Engine Optimization (SEO) se tornar relevante para o meio digital. Logo de saída a atualização removeu quase 50% dos sites que apareciam no Google.
Seu objetivo era ir contra sites de baixa qualidade e combater práticas, como a repetição constante de palavras-chaves.
· Panda (2011)
Demorou alguns anos para que uma nova grande atualização do algoritmo fosse lançada.
A Panda eliminou cerca de 12% dos sites dos resultados de busca e tinha como foco a qualidade do conteúdo, inaugurando uma tendência.
Sites que continham muitos anúncios também foram penalizados.
· Penguin (2012)
Um ano após a Panda, a empresa surpreendeu ao anunciar uma nova grande atualização: a Penguin.
Conhecida na época como Webspam Update, tinha por objetivo, conter o excesso de otimização dos conteúdos além de combater o black hat.
O impacto foi sentido por aproximadamente 3% dos sites dos resultados de busca em inglês.
A Penguin passou por diversos lançamentos e melhorias até que sua versão 4.0, de 2016, foi oficialmente incorporada ao algoritimo e passou a atuar em tempo real.
· Hummingbird (2013)
Se as demais atualizações apresentadas até esse momento procuravam melhorar o algoritimo, a Hummingbird realizou uma revisão completa dele.
Em 2013 os resultados passaram a ir além da palavra-chave e começaram a levar em conta, também, o universo semântico.
Isso que dizer que passou a considerar, por exemplo, sinônimos e contextos os quais os termos pesquisados estavam inseridos.
Além disso, incluiu outros fatores complexos, como a localização do usuário, históricos de buscas etc.
O grande objetivo era aproximar ao máximo os resultados a intenção de busca realizada pelo usuário.
· HTTPS/SSL Update (2014)
Após a empresa incentivar os desenvolvedores a investirem na segurança de seus sites, a Google anunciou uma nova atualização.
A partir daqui, o HTTPS passou a ser um fator de ranqueamento.
Sites com certificado SSL (Secure Socket Layer) possuem criptografias que são difíceis de serem identificadas e, assim, mais seguras.
Ao usar esse recurso um site é visivelmente confiável e autêntico.
· Mobile Friendly Update – Mobilegeddon (2015)
O mundo virou mobile. Cada vez mais o acesso à internet é realizado por dispositivos móveis.
Ciente dessa nova realidade, a Google lançou uma atualização na qual passou a priorizar sites amigáveis a esses dispositivos.
Pelo enorme impacto que essa mudança poderia causar, recebeu esse nome em referência ao filme Armageddon (1998).
Na prática, quase não houve impacto e atualmente a imensa maioria dos sites são responsivos a todos dispositivos utilizados para acesso.
· Rankbrain (2015)
No mesmo ano de valorização do mobile, foi anunciado o Rankbrain, que incorpora inteligência artificial ao algoritmo.
O sistema se tornou um dos três principais fatores de ranqueamento, junto com a linkagem e o conteúdo.
Realizar a otimização do site, contudo, se tornou mais difícil. Só é possível utilizando palavras-chaves que compõem o mesmo universo semântico.
· Fred (2017)
A última grande mudança foi lançada em 2017 e o objetivo, mais uma vez, foi o de identificar conteúdos de baixa qualidade e páginas com muita propaganda.
A intenção é sempre a mesma: garantir que o usuário tenha uma boa experiência e sejam entregues resultados relevantes e de qualidade às buscas.
· YMYL (2018)
Em agosto deste ano tivemos mais uma atualização no algoritmo.
Desta vez para sites da categoria YMYL (your money or your life, algo como seu dinheiro ou sua vida) foram os que sentiram maior diferença no ranqueamento de pesquisa do buscador.
Alguns exemplos desse tipo são sites de:
- Compras ou transação financeira;
- Informações médica;
- Informações financeiras;
- Informações legais.
E você? O que tem feito para seu site ter uma busca orgânica com bons resultados no Google?
Com conteúdo de qualidade e seguindo as práticas recomendadas essa é uma missão possível!
Acredite: ocupar as primeiras posições irá fazer toda a diferença para seu negócio.
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Que a força esteja com você!
Até a próxima!